Eu até gosto de ir a casamentos. Legal as pessoas emocionadas, o clima de festa, a ritualística. Mas certas coisas me incomodam. O cheiro de flores mortas das ornamentações, por exemplo. Não gosto dele. Poderiam padronizar o uso das artificiais, já que o efeito visual é o mesmo e como diziam os Titãs, “as flores de plástico não morrem”. - Eu já anunciei aos amigos mais próximos: quando eu morrer desejo ser cremado. Com molho de tomate, mussarela e orégano. Pra ficar com o cheirinho das pizzas que eu adoro.
Pior é a sequência de compromissos assumidos na cerimônia de casamento. Acho que poderiam suprimir aquela parte do “até que a morte os separe”. Que morte é essa? Tanta gente separada por aí! Ou o mundo está repleto de mentirosos ou está cheio de zumbis.
Poderiam, ao menos, definir melhor esta morte. O rito poderia ser assim:
“... Até que a morte os separe. Podendo esta ser:
a) de um dos cônjuges
b) do tesão de um pelo outro
c) do prazer pela companhia do outro
d) da capacidade de entendimento entre os membros do casal
e) da confiança mútua
f) da intimidade
g) da amizade
h) da lealdade
i) da alegria
J) da paz
k) do respeito
L) da igualdade de direitos
Os noivos agora podem se beijar, comemorar, transar e ficar o tempo necessário para analisar se vão ou não ter capacidade de cumprir as juras proferidas. Caso confirmem as promessas, retornem a esta igreja e eu os declararei marido e mulher.”
Fechou? Então já é!
Mauro, está ótimo e divertido o texto,tão divertidoque não consigo parar de rir quando li a frase " da capacidade de entendimento entre os membros do casal" kkkkkk
ResponderExcluirPor favor, explique este desentendimetos destes tais membros.. são tantos... braços, pernas.. aquilo, aquilo outro.... realmente quando não se entendem fica feio a coisa!!!!
Helena Wester
Eeheheheh!!!
Esse meu tio é genial!
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