Calma amigos! O Samba Salvador não está sofrendo as consequências dos problemas da economia mundial e nem da guerra cambial. São as chuvas, que insistem em cair há vários sábados, que têm obrigado a roda de samba a se abrigar sob uma eficiente lona, estendida próximo ao coreto da Praça São Salvador. Vale uma brincadeira que gosto muito, uma paródia do samba Agoniza Mais Não Morre, de Nelson Sargento:
MEU SAMBA SE RESPINGA, MAS NÃO MOLHA
Meu samba se respinga, mas não molha
Quando chove a gente cobre
E logo ele fica bem maneiro
Meu samba, não sei por que é tão temido
Volta e meia é perseguido
Mas o Batuque contorna tudo o ano inteiro
Meu samba, quando acaba limpa o chão
É uma questão de educação
Já se plugou, desenvolveu
Não pode transformar sua estrutura
É alegria e é cultura
Samba Salvador venceu.”
Obrigado bateria!
Tocar por tocar, cantar por cantar. Dançar ou apenas ouvir.
Simplicidade, cordialidade, participação e democracia. Acabei de conhecer uma frase de uma grande figura humana, o nosso polivalente Haroldo, que desvenda o segredo e que merece uma faixa:
“O Batuque No Coreto é igual a cu de bêbado. Não tem dono!”
Em nome da comunicação o termo chulo está perdoadíssimo. Afinal, deixemos de coisas! Cu todo mundo têm. O que falta a alguns é alegria.
Mauro
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