Em alguns momentos da minha vida a minha disciplina vai para o espaço e fico me achando sobrecarregado de afazeres, com a sensação que o dia, para render, deveria ter pelo menos 38 horas. É fato que tenho andado bastante ocupado, acessando pouco a Internet. Eis o motivo da ausência de postagens na última semana.
Não acompanhei com atenção o noticiário, mal liguei a TV. Mas sei que a semana iniciou com a derrota para a Rússia do vôlei feminino na final do Mundial. Ninguém gosta de segundo lugar, mas as meninas estão de parabéns pela campanha. É que a Rússia também joga muito bem, e mereceu o campeonato.
Outra coisa que eu acompanhei foi a vitória, no futebol, da Argentina sobre o Brasil. Quebraram algumas escritas, o que me agrada: Perdemos de forma inédita, com gol do Messi, depois de um período longo no qual aconteceram quatro vitórias brasileiras e um empate. O jogo era amistoso, se é que existe isso entre Brasil e Argentina. Bom para aliviar a pressão tola que cai sobre os esportistas e que a imprensa alimenta com esta onda inútil de estatísticas. Não importa se o Brasil teve, durante o jogo, noventa e nove por cento de posse de bola. Bastou uma vacilada da defesa e dez segundos com a bola para o craque argentino mostrar o óbvio: Ganha quem faz gol.
Soube que o príncipe da Inglaterra vai casar com uma bela plebéia. É uma pena para ela. Vai ser perseguida por paparazzis para o resto da vida. Aconselho não fugir deles em alta velocidade, principalmente por dentro de túneis.
Houve também um tiroteio no centro do Rio, onde morreu um policial que tentava prender um ladrão que havia roubado celulares perto dali. O ladrão também morreu misteriosamente após ser preso e algemado, dentro da viatura da polícia. Já vimos este filme mais de uma vez. As coisas se repetem e são esquecidas.
Faltando duas rodadas para o fim do Brasileirão, ainda estamos no quase: Fluminense quase campeão, Flamengo quase fora da zona do rebaixamento, Botafogo quase vai para a Libertadores e o Vasco quase enganou sua torcida, que acreditou que ele pudesse ir além do que vai.
Mineiros (os que trabalham em minas, não os que nascem em Minas) em várias partes do mundo, continuam com sua trágica rotina de ficarem soterrados.
E o Governador Sérgio Cabral ainda não sabe que ação pode tomar para defender a população dos bandidos que realizam arrastões e incendeiam carros a qualquer hora do dia e em qualquer lugar da cidade. E o sorriso cada vez mais amarelo.
De Bumba às bombas, segue o ano de 2010. E toca o bumbo porque sem samba não dá!
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